sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Movimento LGBT aderiu a reeleição de Dilma


Se por um lado há um candidato que defende o neoliberalismo e a volta de uma política que coloca em risco milhões de brasileiros, do outro temos Dilma Rousseff que sempre lutou por programas sociais que beneficiam milhões de brasileiros e brasileiras. E na balança do melhor que queremos para o nosso país, vence aquela que representa a abertura do diálogo e a criação de políticas públicas para todos. Com relação à questão LGBT, a diferença também é clara: ao lado de Aécio estão Bolsonaro, Malafaia e Feliciano. Apoiando Dilma no segundo turno, temos Jean Wyllys e Marcelo Freixo.
A Articulação Brasileira de Gays está com Dilma. E declarou seu voto abertamente, reforçando "o chamado para que gays de todo o país se esforcem para impedir o avanço do conservadorismo".
Confira o manifesto:
ARTGAY apóia Dilma para o Brasil continuar mudando
        A Articulação Brasileira de Gays – ARTGAY  definiu seu apoio  a presidenta Dilma Rousseff. O Apoio da ARTGAY à candidatura de Dilma Roussef decorre da comparação do modelo econômico, político, social e cultural propostos pelos dois candidatos e pelo apoio recebido por cada um.
      De um lado temos Aécio Neves propondo o retorno do neoliberalismo e o conseqüente aumento do desemprego, venda de empresas estatais  arrocho salarial, flexibilização de direitos trabalhistas,  como única forma de controlar a inflação brasileira , além da formação de um governo que propõe o fechamento de Ministérios como a Secretaria de Direitos Humanos , Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial , de combate a fome entre outros. Aécio coloca em risco a sobrevivência de programas que beneficiam milhões de brasileiros e brasileiras de baixo poder aquisitivo, como Bolsa Família, Minha casa, Minha vida,  Brasil sem Miséria, Prouni, Fies,  Pronatec, Mais médicos , entre outros .  
     Durante os 8 anos que o PSDB esteve a frente do Governo Federal, não houve nenhuma política pública para LGBT e a comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBT era invisível .
         Os apoios de Homofobicos declarados como Bolsonaro, Feliciano, pastor Everaldo, Fidelix, Malafaia a Aécio Neves por si só demonstram o retrocesso que poderá ser   para o Brasil ter no Poder este grupo da elite homofóbica no Poder Federal.
           Ressaltamos ainda nossa preocupação com a criminalização da Homofobia. Durante a votação do projeto de lei 122 , toda a bancada do PSDB, PSC,PP ,  entre outros inclusive o vice de Aécio neves votou pelo enterro do projeto .  Teremos um Congresso Nacional mais conservador , no próximo ano e por isso mesmo precisamos de uma Presidenta que vete artigos ou leis que tentem retirar direitos civis da comunidade LGBT e apóie ações e projetos de combate a discriminação, o ódio e o preconceito a LGBT.
 
       Há 12 anos, a comunidade LGBT passou a ser ouvida e reconhecida no Governos Lula e Dilma. Foi nesse período que foi implantado o Programa Brasil Sem Homofobia, instalou-se o Conselho Nacional LGBT, criou-se a Coordenadoria Geral LGBT, realizou duas conferencias nacionais LGBT e representantes das 10 maiores redes nacionais LGBT foram recebidas pela Presidenta Dilma no dia do Orgulho LGBT , em 28 de Junho de 2014.
         Durante o Governo Dilma vimos a implantação do Disque 100 – Módulo LGBT  para receber denúncias de Homofobia e encaminhá-las para  Centros de Referencia e autoridades locais . Observamos o nome social das Travestis e Transexuais ser respeitado nos Órgãos Federais e no SUS. Vimos a presidenta do Brasil falando na ONU a favor da criminalização da Homofobia. Também pudemos testemunhar a criação e implantação da  Política Nacional da Saúde Integral da População LGBT  e e comitês de assessoramento dessa política em 12 estados, a ampliação do serviço de atendimento a Travestis e Transexuais com mais quatro serviços credenciados pelo SUS , com forte impacto na vida, especialmente de Travestis e Transexuais que não tinham acesso ao Sistema Único de Saúde.   Constatamos  criação de normas para atendimento da população LGBT privada de liberdade, criando a possibilidade, pela primeira vez no Brasil, de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais optarem em cumprir suas penas em alas com pessoas da mesma orientação sexual ou identidade de gênero.,
.              
      A ARTGAY aponta como necessidade de do Brasil continuar avançando com as Políticas Sociais:
1 )  Grupo de Trabalho com Movimento LGBT e Ministérios para criação de um  Plano Nacional de enfrentamento a Homofobia
2)   Apoio ao PL N º 5002/13, que dispõe sobre o direito a identidade de gênero no Brasil e  ao PL 7582/14  que tipifica os crimes de ódio e intolerância e cria mecanismos para coibir a homofobia.
3 ) Destinação de metas e recursos no PPA, LDO e Loas para o Sistema Nacional LGBT, Comitês de enfrentamento a Homofobia e campanhas para combate a Homofobia
3 )  Apoio e abertura de diálogo do   Ministério da Saúde para  Campanhas de Prevenção das DST, Aids, Hepatites,  voltadas para a população –chave especialmente de Gays e Trans e  a projetos de ONGs  bem como garantia de acesso a novas tecnologias de prevenção .
4 )  Material de educação com vistas ao combate a homofobia  em  Universidades Públicas Federais e Institutos Federais de Educação. Apoio a políticas inovadoras que coíbam a discriminação e o preconceito a LGBT nas escolas do ensino fundamental e médio . 
5 ) Premiação de ativistas e outros atores  LGBT que lutem contra a homofobia no País,nas áreas de cultura, educação, saúde, direitos humanos e esportes.
6 ) Inclusão dos Gays todos os programas de saúde, especialmente  no Saúde do Homem  , Saúde Mental  , Jovens e adolescentes e idosos e do trabalhador . 
7 )  Realização da III e IV  Conferencia Nacional LGBT,  III e IV Seminário Nacional de Segurança Pública LGBT,
8 ) Apoio a participação de representação de LGBT em eventos internacionais de incidência política nos direitos humanos.
9 ) Apoio a realização de Paradas LGBT e, Dia de combate a Homofobia  .
10 ) Simplificação de Prestação de Contas e acesso a editais para Micro ONG que tenham movimentação até 200 mil reais mês, especialmente de LGBT.
11) Inclusão de famílias de pessoas do mesmo sexo como prioridade de acesso nos programas sociais, especialmente Bolsa Família, Minhas Casa Minha Viva .
12 )  Reuniões ordinárias anuais entre a Presidenta do Brasil e representantes do movimento LGBT.
13 )   Priorização de Jovens e Negros LGBT nas ações permanentes de Trabalho, Renda, Educação, Esporte, Lazer, Cultura, Segurança e Direitos Humanos.
          A ARTGAY reforça o chamado para que Gays de todo país se esforcem para impedir o avanço do conservadorismo, da homofobia e do ódio no nosso país , votando no dia 26 de Outubro em Dilma número 13 para Presidenta do Brasil.
Articulação Brasileira de Gays – ARTGAY

FONTE: http://mudamais.com/daqui-pra-melhor/por-mais-politicas-para-comunidade-lgbt-articulacao-brasileira-de-gays-apoia-dilma

KAYRON LOBO
Assessor de Comunicação

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Novo estudo revela que orientação sexual masculina é influenciada por genes

 
Um estudo sobre homens gays nos EUA encontrou novas evidências de que a orientação sexual masculina é influenciada por genes. Os cientistas testaram o DNA de 400 homens gays e descobriram que genes em ao menos dois cromossomos influenciavam se um homem era gay ou hétero.
Uma região do cromossomo X chamada Xq28 [q é o braço longo do cromossomo] teve algum impacto sobre o comportamento sexual dos homens – embora os cientistas não tenham ideia de quais genes na região estão envolvidos, nem de quantos outros estão em outras regiões do genoma.
Outro trecho de DNA no cromossomo 8 também mostrou ter um papel na orientação sexual masculina – embora, novamente, o mecanismo preciso ainda não seja claro.
Pesquisadores especularam no passado que genes ligados à homossexualidade em homens podem ter sobrevivido na evolução porque por acaso faziam as mulheres que os portassem mais férteis. Esse pode ser o caso para os genes na região Xq28, pois o cromossomo X é passado aos homens exclusivamente por suas mães.
Michael Bailey, um psicólogo da Northwestern University em Illinois, demonstrou as descobertas na reunião anual da Associação Americana para o Progresso da Ciência em Chicago nesta quinta-feira. “O estudo mostra que há genes envolvidos na orientação sexual masculina,” disse ele. O trabalho ainda não foi publicado, mas confirma os achados de um estudo menor que despertou polêmica em 1993, quando Dean Hamer, um cientista do Instituto Nacional do Câncer dos EUA, investigou as árvores genealógicas de mais de 100 homens gays e descobriu que a homossexualidade tende a ser herdada. Mais de 10% dos irmãos de homens gays eram também gays, comparados a cerca de 3% da população em geral. Também tios e primos homens do lado da mãe tinham uma probabilidade maior que a média de serem gays.

A associação ao lado materno da família levou Hamer a investigar mais de perto o cromossomo X. No trabalho seguinte, ele descobriu que 33 de 40 irmãos gays herdaram marcadores genéticos similares na região Xq28 do cromossomo X, sugerindo que genes cruciais residiam ali.
Hamer enfrentou uma tempestade quando seu estudo foi publicado. A polêmica se deu em torno das influências de natureza e cultura [nature/nurture] sobre a orientação sexual. Mas o trabalho também despertou expectativas mais dúbias sobre um teste pré-natal para a orientação sexual. O [tabloide sensacionalista] Daily Mail deu como manchete “Aborto é esperança depois de ‘descobertas de genes gays’”. Hamer alertou que qualquer tentativa de desenvolver um teste para a homossexualidade seria “errada, antiética e um terrível abuso da pesquisa”.
O gene ou genes na região Xq28 que influenciam a orientação sexual têm um impacto limitado e variável. Nem todos os homens gays no estudo de Bailey herndaram a mesma região Xq28. Os genes não eram nem suficientes nem necessários para tornar qualquer desses homens gays.
O pensamento falhho por trás de um teste genético para a orientação sexual é claro do ponto de vista dos estudos com gêmeos, que mostram que o gêmeo idêntico de um homem gay, que carrega uma réplica exata do DNA de seu irmão, tem mais chance de de ser hétero do que gay. Isso significa que mesmo um teste genético perfeito que escolhesse todos os genes associados à orientação sexual seria ainda menos efetivo que jogar uma moeda.
[Eu não teria tanta certeza disso – o geneticista Caio Cerqueira e outros colegas meus, por exemplo, desenvolveram um cálculo de propensão de ter certo tom de pele em humanos modernos e neandertais baseado nos vários genes que influenciam a cor da pele (verhttp://lihs.org.br/caio ), que é uma característica complexa e multifatorial também. E o teste é considerado melhor que apenas jogar uma moeda. O caso é que usar o teste para propósitos racistas seria tão errado quanto usar um possível teste de propensão à homossexualidade para propósitos homofóbicos ou eugenistas.]
Enquanto os genes de fato contribuem para a orientação sexual, outros fatores múltiplos desempenham um papel maior, talvez incluindo os níveis de hormônios aos quais um bebê é exposto dentro do útero. “A orientação sexual não tem nada a ver com escolha”, disse Bailey. “Encontramos evidências para dois conjuntos [de genes] que afetam se um homem é gay ou hétero. Mas não é completamente determinante; há certamente outros fatores ambientais envolvidos.”
No ano passado, antes que os últimos resultados fossem divulgados, um dos colegas de Bailey, Alan Sanders, disse que as descobertas não poderiam e não deveriam ser usadas para desenvolver um teste para orientação sexual.
“Quando as pessoas dizem que há um gene gay, é uma simplificação exagerada,” disse Sanders. “Há mais de um gene, e a genética não é a história completa. Com o que quer que seja que os genes contribuem para a orientação sexual, você pode pensar nisso como contribuindo tanto para a heterossexualidade quanto para a homossexualidade. [Os genes] contribuem para uma variação na característica.”

Qazi Rahman, um psicólogo no King’s College London, disse que os resultados são valiosos para entender melhor a biologia da orientação sexual. “Isso não é controverso nem surpreendente, e nada com que as pessoas devessem se preocupar. Todas as características psicológicas humanas são herdáveis, isto é, têm um componente genético”, disse. “Os fatores genéticos explicam de 30 a 40% da variação entre as orientações sexuais das pessoas. Entretanto, não sabemos se esses fatores genéticos estão localizados no genoma. Então precisamos de estudos que ‘acham genes’, como este de Sanders, Bailey e outros, para ter uma ideia melhhor de onde os genes em potencial para a orientação sexual podem estar.”

Rahman rejeitou a ideia de que a pesquisa genética pudesse ser usada para discriminar pessoas com base em sua orientação sexual. “Não vejo como a genética poderia contribuir mais para a perseguição, a discriminação e estigmatização de lésbicas, gays, bissexuais e pessoas transgênero mais do que explicações sociais, sociais ou de que seria comportamento aprendido. Historicamente, a perseguição e o tratamento horrendo de grupos LGBT aconteceu porque políticos, líderes religiosos e sociedades viam a orientação sexual como uma ‘escolha’ ou como algo devido à criação inadequada.”
Steven Rose, da Open University, disse: “O que me preocupa não é a que grau, se a algum, nossa constituição genética, epigenética ou neural e o desenvolvimento afetam nossas preferências sexuais, mas o enorme pânico moral e a pauta religiosa e política que cerca a questão.”
 
(Pesquisa divulgada pelo geneticista Eli Vieira- http:// www.elivieira.com )
 
Kayron Lobo
Assessor de Comunicação

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

A Associação de Amigos dos Autistas do Maranhão – AMA/MA promove curso voltado para o autismo





A Associação de Amigos dos Autistas do Maranhão – AMA/MA, estará promovendo durante todos os sábados do mês de março o curso “Um olhar Psicopedagógico sobre o Transtorno do Espectro do Autista (TEA) teoria e prática”, com a Psicopedagoga Luciana Luz (Teresina – PI)

As aulas são aos sábados (manhã e tarde)
Carga horária: 80 horas
Investimento:
R$250 (a vista)
R$300 (em 2x)

 

Maiores informações:
AMA CAXIAS – RUA PROFESSORA ANA CORREA, nº 1208 – CENTRO (PRÓX. AO CTA)

Contatos (99) 8806 – 8493 e (99) 8171 – 0124
 
 
 

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Comissão de Feliciano aprova projeto que permite templo vetar gay

 
Sob o comando do deputado Marco Feliciano (PSC-SP), a Comissão de Direitos Humanos da Câmara aprovou nesta quarta-feira (16) projeto de lei que livra os templos religiosos, padres e pastores de serem enquadrados na lei de discriminação se vetarem a presença e participação de pessoas "em desacordo com suas crenças".
Na prática, a proposta quer evitar que os religiosos sejam criminalizados caso se recusem a realizar casamentos homossexuais, batizados ou outras cerimônias de filhos de casais gays ou mesmo aceitar a presença dessas pessoas em templos religiosos.
Autor do projeto, o deputado Washington Reis (PMDB-RJ) propõe alterar uma lei de 1989 que define como crime praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Essa norma estabelece prisão de um a três anos para tais situações.
Segundo parlamentares, essa lei é utilizada atualmente por homossexuais que se sentem discriminados. A criação de uma lei específica contra a discriminação de gays sofre resistência no Congresso.
"Deve-se a devida atenção ao fato da prática homossexual ser descrita em muitas doutrinas religiosas como uma conduta em desacordo com suas crenças. Em razão disso, deve-se assistir a tais organizações religiosas o direito de liberdade de manifestação", afirmou Reis.
A posição foi reforçada pelo relatório do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). "O alcance da lei, antes voltado mais à questão racial, tem sido ampliado, tendendo a estender proteção também à prática homossexual. Assim, [a proposta] esclarece melhor o alcance da referida norma ao diferenciar discriminação de liberdade de crença", disse ele.
"As organizações religiosas têm reconhecido direito de definir regras próprias de funcionamento e inclusive elencar condutas morais e sociais que devem ser seguidas por seus membros", completou Bolsonaro.
O texto, que foi aprovado pela comissão formada majoritariamente por evangélicos, segue para votação na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara.
 
Fonte: Folha de São Paulo
 
 
 
Kayron Lobo
Assessor de Comunicação

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Mister Brasil Diversidade 2013

O jovem maranhense Andrey Lopes de 21 anos vai representar o Maranhão no concurso Mister Brasil Diversidade, concurso de beleza gay brasileiro, que terá sua final no dia 11 de outubro, 21h na Blue Space,... em São Paulo.

Os selecionados são escolhidos não apenas por aspectos físicos, mas por desenvoltura, conhecimentos culturais e políticos relacionados à temática LGBT.

O Mister Brasil Diversidade vem com o intuito de contribuir para a construção positiva da imagem de homossexuais na mídia. De forma lúdica, o concurso debate a questão da orientação sexual e provoca uma reflexão nos lares brasileiros em relação a homossexualidade.

Andrey Lopes, com seus 21 aninhos, já é enfermeiro e certamente representará muito bem os jovens gays maranhenses.

Que tal meninos? Gostaram?

Boa sorte pro Andrey!



Kayron Lobo

Assessor de Comunicação

Na ONU, países se comprometem com direitos LGBT e combate à discriminação

Entre os presentes na reunião estavam o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo Machado.



Países participantes da primeira reunião ministerial realizada na ONU sobre os direitos das pessoas lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) reafirmaram nesta quinta-feira (26) o compromisso de trabalhar em conjunto para combater a discriminação e proteger os direitos de todas e todos seres humanos, independentemente da sua orientação sexual ou identidade de gênero.


Ministros das Relações Exteriores presentes na reunião, promovida em paralelo ao debate anual de alto nível da Assembleia Geral da ONU, aprovaram uma declaração comprometendo-se não apenas a proteger os direitos LGBT, mas também combater atitudes homofóbicas, lesbofóbicas, bifóbica e transfóbica na sociedade em geral, inclusive por meio de campanhas de educação pública.

A chefe da ONU para os direitos humanos, Navi Pillay, elogiou a vontade de agir mas disse que muitos desafios permanecem sobre esta questão.

"Durante a última década, muitos países iniciaram reformas históricas – reforço das leis antidiscriminação, luta contra crimes de ódio a pessoas LGBT e sensibilização da opinião pública. Mas, apesar dos avanços, grandes desafios permanecem", disse Pillay.

Mais de 76 países ainda criminalizam as relações sexuais consensuais adultas entre pessoas do mesmo sexo, enquanto que em muitos outros países a discriminação contra as pessoas LGBT é generalizada – inclusive no local de trabalho e nos setores da educação e da saúde.

Pillay também falou sobre a resistência que às vezes encontra quando levanta a necessidade de medidas para proteger os direitos das pessoas LGBT com representantes de governos.

"Eles dizem que as relações de pessoas do mesmo sexo e pessoas trans vão contra sua cultura, crenças religiosas ou valores tradicionais. Minha resposta é que os direitos humanos são universais", disse.

Entre os presentes na reunião estavam o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Luiz Alberto Figueiredo Machado, e ministros da Argentina, Croácia, Holanda, Noruega, França, Japão, Nova Zelândia, além de representantes da União Europeia e da sociedade civil.


Kayron Lobo

Assessor de Comunicação

domingo, 6 de outubro de 2013

Áustria escolhe travesti barbada para festival de música


Com visual peculiar, Conchita Wurst - uma travesti barbada com origens colombianas - foi escolhida pela televisão austríaca como concorrente oficial da competição anual de música da Eurovision. O problema é que a decisão causou indignação pública em alguns na Áustria.

O processo de escolha para um ou uma representante austríaco no festival deste ano mudou. Em vez de abrir a votação para o público, uma comissão interna decidiu sozinha que Conchita seria a voz da Áustria. A decisão provocou protestos no país.

Em um comunicado que fez recentemente, Conchita disse que respeita as opiniões das pessoas, mas acha que há coisas mais importantes para as pessoas colocarem tanta energia. Como a luta para as pessoas "diferentes" que são discriminadas todos os dias, em vez de lutar contra eles.

"Eu continuo a luta contra a discriminação, pois estou convencida de que, no século 21, toda pessoa tem o direito de viver como quer", disse Conchita.

Conchita disse ainda que se considera uma mulher, e explica que o único pormenor que faz questão de não mudar é a sua barba, já que chama mais a atenção das pessoas. E vamos combinar que Conchita tá aí para provar que barba não é uma característica que atrapalha sua feminilidade.

VEJA UMA DAS APRESENTAÇÕES DELA: http://www.youtube.com/watch?v=DMHa0lmbaRc



Kayron Lobo
Assessor de Comunicação