O delegado titular da 14ª delegacia de Polícia Civil do Leblon, na zona sul do Rio, disse que um militar admitiu ter atirado contra o estudante Douglas Igor Marques, 19 anos, logo após a Parada Gay, na segunda-feira. De acordo com o delegado, a confissão foi feita informalmente, e os dois militares suspeitos de terem agredido o estudante já estão presos administrativamente. Eles devem começar a prestar depoimentos ainda na tarde desta quinta-feira.
O autor do disparo foi descoberto com a ajuda de um exame balístico realizado pelo Exército, que apontou que a arma em posse do militar havia sido utilizada. Segundo a polícia, Ivanildo Ulisses Gervasio e Jonathan Fernandes da Silva, que têm a patente de 3º sargento do Exército, alegaram terem sido "desafiados" pelo estudante. O delegado pretende agora que a vítima reconheça os agressores. "Eles vão ser colocados junto com outros militares de aparência semelhante e a gente vai fazer a identificação direta. De qualquer forma, o autor dos disparos já admitiu que foi ele", afirmou.
O titular da delegacia do Leblon disse ainda que que as investigações apontam para motivação homofóbica: "A conduta dos militares é reprovável. A motivação é homofóbica, não há dúvida quanto a isso".
De acordo com o delegado, mesmo que os militares tivessem a intenção de retirar os jovens do parque, eles agiram de forma agressiva: "No depoimento das testemunhas fica claro que eles se manifestaram de maneira preconceituosa o tempo todo".
Ele confirmou que o militar vai responder na justiça civil por tentativa de homicídio duplamente qualificado "por motivo torpe", não dando chance à vítima. Além disso, os militares serão julgados por desvio de conduta pela justiça militar.
Em depoimento, jovem diz ter visto agressão
Um jovem de 16 anos que esteve na 14ª delegacia de Polícia Civil do Leblon, na zona sul, para depor sobre a agressão contra um jovem na Parada Gay do Rio, ocorrida na madrugada de segunda-feira, disse que presenciou um militar atirando.
De acordo com ele, o agressor estava fardado e abordou o grupo quando eles estavam próximos às pedras do Arpoador. Ele contou que o agressor disse: "Vocês são uns veadinhos. São uma vergonha para a família de vocês.". Ao dizer isso, segundo a testemunha, ele teria atirado contra a barriga de Douglas.
"Aconteceu o que não era para acontecer. Fomos vítima de preconceito. Esperamos justiça", disse o jovem, que também presta depoimento sobre o caso.
O jovem baleado após a Parada Gay do Rio, Douglas Igor Marques, 19 anos, chegou na delegacia junto de quatro testemunhas e da mãe. Ele foi ferido por um tiro na barriga, mas passa bem.
O autor do disparo foi descoberto com a ajuda de um exame balístico realizado pelo Exército, que apontou que a arma em posse do militar havia sido utilizada. Segundo a polícia, Ivanildo Ulisses Gervasio e Jonathan Fernandes da Silva, que têm a patente de 3º sargento do Exército, alegaram terem sido "desafiados" pelo estudante. O delegado pretende agora que a vítima reconheça os agressores. "Eles vão ser colocados junto com outros militares de aparência semelhante e a gente vai fazer a identificação direta. De qualquer forma, o autor dos disparos já admitiu que foi ele", afirmou.
O titular da delegacia do Leblon disse ainda que que as investigações apontam para motivação homofóbica: "A conduta dos militares é reprovável. A motivação é homofóbica, não há dúvida quanto a isso".
De acordo com o delegado, mesmo que os militares tivessem a intenção de retirar os jovens do parque, eles agiram de forma agressiva: "No depoimento das testemunhas fica claro que eles se manifestaram de maneira preconceituosa o tempo todo".
Ele confirmou que o militar vai responder na justiça civil por tentativa de homicídio duplamente qualificado "por motivo torpe", não dando chance à vítima. Além disso, os militares serão julgados por desvio de conduta pela justiça militar.
Em depoimento, jovem diz ter visto agressão
Um jovem de 16 anos que esteve na 14ª delegacia de Polícia Civil do Leblon, na zona sul, para depor sobre a agressão contra um jovem na Parada Gay do Rio, ocorrida na madrugada de segunda-feira, disse que presenciou um militar atirando.
De acordo com ele, o agressor estava fardado e abordou o grupo quando eles estavam próximos às pedras do Arpoador. Ele contou que o agressor disse: "Vocês são uns veadinhos. São uma vergonha para a família de vocês.". Ao dizer isso, segundo a testemunha, ele teria atirado contra a barriga de Douglas.
"Aconteceu o que não era para acontecer. Fomos vítima de preconceito. Esperamos justiça", disse o jovem, que também presta depoimento sobre o caso.
O jovem baleado após a Parada Gay do Rio, Douglas Igor Marques, 19 anos, chegou na delegacia junto de quatro testemunhas e da mãe. Ele foi ferido por um tiro na barriga, mas passa bem.
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