Principais alvos da
violência discriminatória, travestis de todo o país criaram material para
sensibilizar a população contra o preconceito. A campanha de promoção de
direitos humanos e prevenção à aids contém toques de celular, telas de descanso
e vídeos de celular, cartazes e folders.
É
a primeira vez que as travestis produzem e criam o conceito de um material
destinado para elas mesmas. Com o slogan “Sou travesti. Tenho direito de ser
quem eu sou”, a proposta é promover a inserção social e a imagem positiva das
travestis, além de disseminar o conhecimento sobre as formas de prevenção a
aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, além do o combate à violência
e à discriminação.
“Como
são vítimas de violência e da dificuldade de acesso a serviços públicos, como
saúde e educação, as travestis tornam-se mais vulneráveis à infecção pelo HIV”,
explica a diretora do Dep. de DST, Aids e Hepatites Virais, Mariângela Simão.
Produzir o seu próprio material, diz, as torna protagonistas de suas próprias
histórias. Na vida real, elas não são ouvidas, nem vistas. Não acolhidas de
forma adequada nos serviços de saúde, elas também têm mais dificuldades para
recorrer aos instrumentos necessários à prevenção às DST e outros problemas de
saúde.
Abaixo está o material educativo produzido por travestis de todo
o país para campanha de promoção de direitos humanos e prevenção à aids, com o
apoio do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Fala sobre a formação de
identidade da travesti. Mais informações em www.aids.gov.br/travestis.
Kayron Lobo
Assessor de Comunicação
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