"Os presídios são extensão do que acontece na sociedade. Não poderia ser de outra forma", afirma o advogado.
Embora não seja inédita no sistema prisional brasileiro, é a primeira vez em que uniões homoafetivas viram uniões estáveis em presídios de Minas Gerais. Os presos, segundo Santos, cometeram crimes menos graves e devem cumprir penas de um a dois anos.
Não foram definidos detalhes da cerimônia. Oito detentos que estão na ala LGBT da Penitenciária Jason Soares Albergaria, em São Joaquim de Bicas, região metropolitana de Belo Horizonte, formarão quatro casais: um com uma travesti e três de gays.
O presídio de São José de Bicas tem 531 detentos. O local é o primeiro complexo presidiário do mundo a inaugurar, há quatro anos atrás, espaço de detenção específico para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais que, atualmente, tem 76 presos.
A OAB-MG está recolhendo os documentos dos presidiários para que possam fazer os casamentos.
"Além de ser um direito deles, o casamento complementa a pessoa, faz o sujeito viver melhor e eleva sua autoestima. Ajuda também na readaptação após a saída da prisão", afirma Santos.
Fonte: Gay 1
Kayron Lobo
Assessor de Comunicação
Nenhum comentário:
Postar um comentário