Tudo bem. A gente já está farto de saber que dinheiro não é tudo mas é 100%.
Portanto, que ninguém tenha o direito de se surpreender em ver a tão "querida" Marina Silva se aninhando com Silas Malafaia.
Embora cada um tenha contas bancárais e projetos pessoais distintos, em algum lugar do passado eles se juntam. Ela quer poder e...dinheiro. Ele quer poder e...muito mais dinheiro e está usando a plataforma ant-gay para se projetar como "defensor da família brasileira".
Marina até fundou partido novo para "demarcar" seu território político e valorizar suas futuras barganhas. Sabe que ganhar, não ganha, por isso mesmo planeja cuidadosamente a obtenção de sua capitania. Vai tentar manter os ecológicos desavisados e esnoba os gays que ela pensa, são poucos. esquece de que o voto é secreto e gay é expert mundial em "armário".
Os dois estão, a médio e longo prazos, totalmente lascados. A curto prazo, lascados estamos nós, que lutamos pela diversidade, inclusão, tolerância, ecologia, etc e tal. Todos aqueles ideais bacanas que não passam de lixo desprezível para a grande maioria da sociedade brasileira.
Sociedade brasileira que adora 'slogans políticamente corretos", mas se enxerga mesmo é na "boquinha da garrafa" e na hipocrisia dos templos faraônicos construídos com dízimo ou nas igrejas jurássicas que fazem da Bíblia sua arma de lobotomização.
Afinal, dinheiro não é tudo mas me dê cá meus 10%...
Estamos numa gerra desigual e desumana. Temos um legítimo Willys e um reticente Gabeira. Não se sabe até quando né mesmo? Afinal, a carne é fraca e o bolso é sedento. Não sei se somos muitos, mas os que formos, temos que estar unidos em torno de alguma liderança honesta e comprometida.
Ou será que é para perder totalmente a esperança?
Texto: Carlos Borges
Kayron Lobo
Assessor de Comunicação
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