sexta-feira, 1 de março de 2013

O pastor e deputado Marcos Feliciano, racista e homofóbico estará na presidência da Comissão dos Direitos Humanos e Minórias.

O pastor e deputado Marcos Feliciano, racista e homofóbico estará na presidência da Comissão dos Direitos Humanos e Minórias.

Ele declara: “Aids é um câncer gay”, “Negro é negro e não pode mudar, diferente dos homossexuais” e “Africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé”.
Uma grande manifestação nas redes sociais se mobilizam através de uma petição pública que exige a imediata destituição do Pr. Marco Feliciano da Presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal. A petição já atingiu quase 13 mil assinaturas até o momento.

Para assinar a petição CLIQUE AQUI:
http://www.avaaz.org/po/petition/Imediata_destituicao_do_Pr_Marco_Feliciano_da_Presidencia_da_Comissao_de_Direitos_Humanos_da_Camara_Federal/?pv=4

O deputado Marcos Feliciano (PSC-SP), que já classificou os africanos como “descendentes amaldiçoados de Noé”, avisa: “Nunca me passou pela cabeça presidir a Comissão de Direitos Humanos, mas agora com tanto ataque, deu até vontade (sic)”.
A vontade manifestada no Twitter pelo deputado, escritor, cantor e apresentador de tevê é resultado de uma avalanche de críticas sofridas desde que o seu Partido Social Cristão foi escolhido para comandar a comissão responsável pela defesa das minorias na Câmara. A bancada do partido tem hoje 16 deputados. Feliciano, declaradamente contrário a bandeiras como o casamento entre pessoas do mesmo sexo, é o favorito para assumir a liderança do grupo.
A escolha do PSC para a comissão causou arrepios nos grupos de defesa dos direitos humanos. As críticas são lideradas até aqui pelo deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), defensor da bandeira gay no Congresso que viu a escolha como uma forma de “barrar a extensão da cidadania plena às minorias”. “O PT ter aberto mão da CDHM é sintoma de um pendor do partido para o conservadorismo e a manutenção de poder que é irreversível”, escreveu.
A ojeriza parece justificada. Em setembro, Wyllys manifestou repúdio, em artigo publicado no site Brasil 247, a um discurso feito pelo deputado/pastor em um congresso evangélico no qual se referia à Aids como “câncer gay”. O deputado do PSOL classificou a fala como “um alarde da desonestidade intelectual e injúria contra os homossexuais”. E apresentou números, baseados em estudos da ONU, para mostrar que a associação entre a doença e a orientação sexual tinha base na ignorância, mas não na realidade.

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