sexta-feira, 2 de agosto de 2013

O que foi que eu fiz?‏

 
Essa é a pergunta básica de todos aqueles que cometeram algo que se arrependeram depois de certas ações com resultados inesperados. Esse tipo de fala é comum para aqueles que não souberam  planejar suas ações, seus planos e metas; iremos continuar cometendo erros por cima de erros à medida que agimos de forma impulsiva, impensável e  sem planejamento, não que devamos ser sempre metódicos, calculistas e seguir  á risca uma disciplina rígida sobre nós mesmos, é porque a vida é cheia mesma de  surpresas e imprevistos aos quais devemos no mínimo ser capazes de superá-los com pelo menos um pouco  de dignidade, decência e sabedoria.
Quantos absurdos cometeram e irão cometer situações que escapam de nosso controle, circunstâncias da quais seremos vítimas e não poderemos  evitar, podemos até ferir muitas pessoas e magoá-las profundamente perdendo até grandes amizades por falhas nossa.
Escolhas erradas ou decisões das quais nos arrependeremos amargamente, caminhos que não levarão a lugar nenhum ou a lugares que nem bem o que sonhamos... Ah! Mais o que foi que eu fiz? Não foi bem isso que eu quis dizer
Não é isso que você está pensando, posso explicar, posso explicar,
hei, volte aqui...não  é bem assim!
Amemos Deus, mas o que foi que eu fiz?
Vamos brigar de novo...
Perdoe-me mais essa vez
Prometo que não faço mais isso.
Eu só queria experimentar algo diferente.
O espirito é forte, mas a carne é fraca (e bote fraca nisso).
Então, estaremos sempre fazendo e desfazendo, aprendendo e precisando desaprender, mudar alguns planos, repensar o caminho e seguir outro, talvez. E quem não lembra aquele último vacilo? Das palavras mal ditas, da traição flagrada? Do tiro que não acertou o alvo, da missão fracassada? Da visita inesperada, da irresistível tentação?
Mas, o que foi mesmo que eu fiz? Lamentamo-nos depois de tantas falhas, já quase impossível consertarem o inconsertável. Ah por que não podemos voltar no tempo e evitar certas ações, consertar ou evitar outras?  E agora o que nos resta? Lamentar? Chorar pelo caldo derramado?
Em todo caso sugiro outras opções, mas que tal tentar acertar na próxima? Ou diminuir a quantidade de erros? É, porque as tentações vão continuar os desejos também cada vez mais fortes... Momentos não faltarão para tentar nos colocar em xeque mate. Nunca estaremos plenamente ou totalmente preparados para certos eventos da vida, o importante é saber o que fazer com eles, como interpretaremos cada situação, como tirará lições de tudo que nos acontece para que nos fortaleçam cada vez mais, para que possamos evoluir a cada instante, talvez esse seja o grande segredo, superar mais esse desafio, vencer mais essa...boa sorte pra todos nós

Saudações fraternas.

Texto: Stefanio Silva

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